Destacando-se na grama do pátio da faculdade deserta graças ao seu cabelo azulado, Victoria ria descontroladamente de um áudio que sua amiga mandou no whatsapp quando seu celular foi tomado de suas mãos. De imediato, pensou ser um assalto, mas logo percebeu estar enganada.
Seu celular foi arremessado em direção a sua cabeça com tanta força e velocidade que só percebeu o que havia acontecido quando viu a grama ser tingida pelo seu sangue. Atordoada, tentou fugir, mas deparou-se com olhos vermelhos a encarado e logo em seguida sentiu uma dor tão forte no estômago que chegou a cuspir sangue.
A menina da voz doce entoou um cântico sôfrego por alguns minutos antes de finalmente mesclar seu azul ao do céu.