Estava sem nada para fazer em casa, então decidiu sair e matar pessoas. Escolhia ao acaso. Não se importava muito com aparência ou qualquer outra coisa que normalmente leva pessoas “peculiares” a fazerem isso. Queria apenas matar e assim o fez.
Divertiu-se por meses, talvez até mesmo anos, sem que alguém suspeitasse da identidade por detrás da máscara de Diabo que roubou em uma loja de fantasias que achou pelo meio do caminho. As autoridades não tinham conseguido nem mesmo ligar um assassinato ao outro. Era tudo tão hilário, mas uma hora a graça desapareceu – ou talvez tenha sido assassinada também - e não via mais sentido em fazer tudo aquilo.
Na meia noite de dia algum, em uma encruzilhada qualquer, diabo e Diabo ficaram frente a frente. O inferno os aguardava ansiosamente.