Eu enquanto, inexistente!
Me lanço ao mundo; solitária!
Não sou preta.
Não sou pobre.
Sou, camaleoa.
Deixo o sol arder
enquanto na sombra me restabeleço.
Hoje,
vertigens comem minha alma
com talheres de prata
e não há nada que possa saciar esta fome.
Camadas sobre camadas,
de dores e desespero
tatuadas na pele.
Não sou mulher.
Não sou homem.
Sou, nada.