Onde irei parar
Me afogando no álcool
Costurando as feridas
Andando pelas ruas com o calçado nas mãos
Onde irei parar
Falando de modo arrogante
Olhando para o chão ao invés dos olhos
Me arrumando para os outros
Onde irei parar
Saindo dos lugares sem despedidas
Tentando esquecer as noites alegres
Pensando no próximo século
Sem nem mesmo ter acabado o dia
Quando tudo terminar
O tempo restante será da angústia
Os últimos segundos escaparão entre meus dedos
Tudo escurecerá
Lentamente
Pouco a pouco
Sem carinho
Sem perdão