Céu ou Inferno
Caseni
Tipo: Lírico
Postado: 15/11/17 13:58
Gênero(s): Poema
Avaliação: 9.07
Tempo de Leitura: 24seg a 32seg
Apreciadores: 6
Comentários: 5
Total de Visualizações: 839
Usuários que Visualizaram: 9
Palavras: 65
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Livre para todos os públicos
Capítulo Único Céu ou Inferno

Começa quando tudo fica sem graça,

Aparentimente,

Sem vontade pra nada,

Um vazio sem fim e sem sentido,

Que talvez seja feito e produzido;

Pela morte...

E pode ser este o meu destino,

Uma escuridão monótona no caminho.

Mesmo que o dia fique favoravel a si,

Tem algo no interior que impede de receber algo para se alegrar.

E só o que resta é respirar.

❖❖❖
Apreciadores (6)
Comentários (5)
Comentário Favorito
Postado 23/11/17 16:08

O poema me fez lembrar de como eu via os dias em anos anteriores, sombrios e depressivos, nos quais eu somente me questionava se estava no céu ou no inferno.

Os versos quase derramam uma essência melancólica, cheia de lirismo e poética. O eu-lírico nos mostra sua ideia de mundo e como, talvez, o mundo seja somente uma grande caixa de nada. Como talvez, ele exista, mas não viva.

Tudo no poema nos remete à uma profunda reflexão: estamos existindo ou apenas vivendo?

Lhe parabenizo pela obra fantástica e reflexiva que compartilhou conosco.

Abraços da Ternura.

Postado 23/11/17 17:36

Muito obrigado por gostar e entender o poema, pois infelizmente, vivemos tão pouco sem perceber e quando percebemos, as vezes já é tarde demais.

Postado 15/11/17 18:29

O seu poema remete bem o tema "depressão", é quase como se falasse de maneira eufemista e objetiva sobre o assunto, deixando uma margem de reflexão acerca do que foi lido. Quem nunca teve aquele dia onde ligou o botão do piloto automático? Aquelas vezes que nada fazia sentido, que estar viva não parecia mais correto... Um passo para a morte; a morte presente no âmago.

É como se a alma estivesse morta e o corpo vivo. Um reflexo direto do desânimo e desistência. Algo que mescla perfeitamente com o título em vários sentidos.

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Postado 15/11/17 21:30

Talvez, bem lá no fundo, essa seja a essência de um zumbi. Não sei bem como explicar isso. É algo como estar vivo sem de fato estar. Não viver e sim habitar. Ou uma coisa assim.

Gostei bastante dessa obra. Parabéns!

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Postado 15/11/17 22:40

Existir não é viver.

É isso que você entendeu sobre o poema?

Kkkkkk

Obrigado!

Postado 16/11/17 19:27

Basicamente.

Postado 16/11/17 04:56 Editado 16/11/17 05:10

Apatia.

Niilismo.

Eu/Nós.

Tanto sua resposta para o comentário da Srta Flávia quanto ( e principalmente) o poema em si resumem de uma forma suave e tétrica o que se passa na mente, coração e alma de muita gente desde que o Homem se deu conta da própria Existência.

Uma pedra existe sem viver. Uma planta existe e vive. Mas, o que nos faz sentir a Vida? Ou melhor: e quando não mais somos capazes de sentí-La?

Excelente texto reflexivo, Sr. Canesi! Parabéns!

Atenciosamente,

Um ser que raramente de fato viveu, Diablair.

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Postado 11/10/18 12:19

Excelente texto! Hoje as sugestões de textos aqui estão se encaixando uma na história da outra... A sua obra é parte vital disso tudo (ok eu acho que estou parecendo cvsnsvsjsbsj)

Mas é verdade, todos os textos que li hoje falavam sobre introspecto, descolar-se de si mesmo, infernos contínuos de pura danação trivial e corriqueira, sentimentos e sensações sonolentos e ameaçadores.

Adorei sua obra, maravilhosa! Parabéns!