O corpo da Orbe Terráquea era nua, como estas palavras que a descrevem. Do pó de todo o universo, pois, surgiu uma grande árvore verde e majestosamente esbelta. Na árvore surgiram seios, mãos, olhos, boca e ouvidos, a grande árvore governou os séculos, com um sentimento de abandono jamais medido.
Solitária e sem herdeiros, a Grande Mãe chorou até ressecar-se por completo, de suas lágrimas surgiu um broto, que, crescendo passou a amar aquela casca seca.
Solitário, o broto imaginava como sua mãe seria, um dia, ousou beijar-lhe a mão ressequida e, por espontaneidade, desta primazia, fauna e flora juntas nasceram.