O primeiro dia após a descoberta tornou-se ainda mais difícil quando Alan contou para a sua esposa sobre a doença. Ela não sabia se entrava em desespero por talvez ter contraído a doença ou se matava o marido, antes que a doença o fizesse, por tê-la traído.
No dia seguinte eu, Alan e Raquel voltamos ao hospital para fazer o exame dela e mais uma vez um grande positivo sentou-se no banco do passageiro.
Alan nada disse, apenas escutou cada palavra, cada xingamento que sua esposa desferia. O silêncio era algo inexistente, tanto quanto a minha experiência com esses casos.