Rasga-te o peito e te faz sofrer. Abres a boca e vomita esperança em forma de flores – esperança do que um dia poderia ser nós. O vermelho do sangue vem junto e você chora em desespero.
(te sufoca e quebra inteiro)
Você rasteja solitário, se enfiando no quarto, debaixo das cobertas; quer sumir e parar de sentir tudo que te enche (e transborda no peito). Mas não tem como se esconder; viajo nos teus pensamentos e teus olhos só conseguem me ver.
Teu peito que antes ardia em felicidade agora quebra-se em pedaços, rasga, aperta, sufoca, queima. Eu não te amo e, infelizmente, isso dói mais em ti do que eu posso descrever.
(e não há nada de poético nisso).