Já são quase 02h00min horas da manha, eu estava morrendo de sono e dormir quase todo o caminha na volta pra casa. Assim que entramos no prédio, sigo em direção ao elevador.
- Ei! Que tal irmos de pelas escadas hoje? – ela me perguntou com um sorriso e não tive muito tempo para responder quando sua mão me puxou com rapidez.
- Espera Lana. Moramos no 8° andar, não vou de escada. – disse indo em direção à porta.
- Vai ser tão divertido que não vai se dar conta da quantidade de degraus. Anda preguiçosa. – dou um suspiro e começo a subir as escadas em sua frente. – Pode subir, a visão de onde estou é incrível.
- Não acho graça nenhuma.
Continuo a subir, até chegarmos n 5° andar. Apoio-me no corrimão em busca de ar, levanto minhas mãos e começo a me abanar, em vão. Lana para em minha frente séria, colocando sua bolça no chão.
- Que ideia essa sua hein, vou te contar...
- Tá com calor gata? – Lana tira uma mecha de cabelo que estava no meu rosto, coloca os braços a minha volta e me deixa presa entre a parede e seu corpo.
Agora não tenho mais como reclamar de nada, ainda estou ofegante e não é só culpa dos degraus que acabei de subir. Lana começa beijando meu pescoço devagar, uma de suas mãos acariciam a minha coxa e sobe até a minha bunda.
- Não vai mais subir as escadas? – ela sussurra em meu ouvido.
- Não faz isso comigo, começou a brincadeira agora termina. – ela sorri e volta a me beijar, agora apertando a minha cintura. - minhas mãos estão tremendo e eu não consigo desabotoar a sua calça.
- Calma, deixa que eu resolvo isso depois. Agora vamos cuidar de você, relaxe.
Ela levanta o meu vestido enquanto distribui leves mordidas no meu pescoço e é impossível não chamar pelo seu nome.
- Lana e se alguém aparecer e nos ver aqui? Nessa situação toda?
- Ninguém vai aparecer por aqui... A não ser que tenham a mesma ideia que eu. – soltou uma risada rouca enquanto brincava comigo por cima da minha lingerie preta.
Era impossível ficar quieta, eu quase não conseguia ficar de pé. Lana me segurava firme contra a parede, minha pele queimava enquanto eu beijava seu pescoço, na tentativa de abafar os meus gemidos. Não podia mais esperar, não conseguiria chegar ao paraíso sem antes leva-la comigo. Inverti os papeis e a prensei na parede abrindo zíper da sua calça.
- Acho que agora você conseguiu abrir. – ela me disse sorrindo.
- Não é hora pra conversar... E eu estou cheia de pressa pra ter você.
Distribuo beijos por todo o seu rosto, pescoço e seios. Soltamos algumas risadas involuntariamente, pelo desastre de estarmos nas escadas e pela tensão de alguém aparecer. Agora é minha vez de brincar e sei que ela não está ligando pras suas roupas jogadas no chão, as paredes daquele lugar parecem estar tremendo e entre os suspiros e gemidos abafados pelos nossos beijos nos entregamos uma a outra, esquecendo completamente do perigo de sermos pegas por alguém nas escadas de emergência do nosso prédio.