Sempre acreditei e vi meus sonhos
como eternas estrelas
divididas e jogadas
em uma imensidão inalcançável.
Navegando dispersas
em minhas águas escuras.
Coloquei em mim
a responsabilidade, o peso
de juntá-las.
Para que pudesse ver e me guiar
por uma só fonte de luz.
Assim, banindo a escuridão.
Hoje penso que, talvez,
minha função não seja
juntar eternos pontos brilhantes.
Se os colocar em uma só forma,
poderão me cegar.
Eu decidi ligá-los
abraçando a presente escuridão.
Então quando me olho, me vejo
criando constelações.
Lindas e quebradas constelações.