Ah, Pablo, é sempre um deleite para mim poder ler suas obras. Fico muito feliz que tenha conseguido escrever novamente — lembro que você comentou no grupo sobre estar com dificuldades em produzir (eu lembro das coisas, viu!? Principalmente aquelas que são relacionadas a pessoas que considero e admiro)
Por todas as perspectivas possíveis, a sua escrita é impecável. Não consigo imaginar um escrito seu que não possua este atributo, afinal você é um excelente autor. Neste texto, em especial, senti algo formidável vindo das palavras. Pode até soar bizarro (perdoa a bizarrice e não desiste de mim, tá?), mas me soou encantadora a forma que você expressou essa marionete morta, que nos mostra a parte boa de morrer. A gente fantasia tanto sobre a parte sombria da morte, mas esquecemos que ela vai ser um obscurecimento da vida que, para muitos, é melhor ser esquecida.
Em alguns momentos da leitura, pensei se tratar de uma opressão. Muitas vezes somos marionetes cegas em diversos momentos e algumas pessoas se aproveitam disso, levando nossa alma, nosso corpo e nossa sanidade. Somente na morte isso faz sentido e só então notamos que isso já não mais importa, pois já passou. Basta se entregar à morte. Talvez seja viagem minha, mas enfim...
Muito obrigada por compartilhar esta obra pequena em extensão, mas profunda em interpretação! O senhor é, sempre, alguém capaz de me levar à reflexões bizarras, mas, muitas vezes, necessárias.
Parabéns, mil vezes, Pablo! ♥
Carinhosamente, sua grande/pequena fã, Ternura.