G. E. S (Em Andamento)
Angel
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Tipo: Romance ou Novela
Postado: 10/11/22 18:03
Editado: 29/12/22 20:35
Qtd. de Capítulos: 4
Cap. Postado: 10/11/22 18:03
Cap. Editado: 10/11/22 18:13
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 3min a 4min
Apreciadores: 1
Comentários: 1
Total de Visualizações: 313
Usuários que Visualizaram: 3
Palavras: 528
[Texto Divulgado] ""
Não recomendado para menores de dezesseis anos
G. E. S
Notas de Cabeçalho

ATENÇÃO:

Essa história não é recomendado para menores de 16 (dezesseis) anos.

• Não haverá Hot detalhado, mas o assunto sobre sexo será aboradado, podendo conter algumas insinuações;

• Gravidez na adolescência;

• Xenofobia, homofobia e outros preconceitos;

• Depressão, ansiedade, bulimia, tentativa de suicídio, narcisismo, desequilíbrios psicológicos...

• Vicios;

• Machismo/relacionamento abusivo/relacionamento tóxico.

CASO NÃO SENTIR-SE CONFORTÁVEL COM OS ASSUNTOS QUE SERÃO ABORDADOS, EU RECOMENDO QUE NÃO LEIA A HISTÓRIA.

Qualquer um usar a palavra de Deus para propagar o ódio e o preconceito NÃO será tolerado.

Att: Angel

Capítulo 1 PRÓLOGO

Acho que a única razão de sermos tão apegados às memórias, é que elas não mudam, mesmo que as pessoas tenham mudado.”

Anos atrás...

Os olhos escuros fitavam o Sol se pondo, sentindo a leve brisa ir de encontro a sua face pálida e balançar graciosamente seus longos cabelos ruivos. Ela conseguia ver o Sol esvaindo-se no horizonte e dando lugar para o anoitecer. Por um momento perguntou-se quanto tempo estava ali sem que ninguém desse a sua falta.

Abraçada aos seus joelhos magros e ossudos, a pequena garota permitiu-se deixar uma lágrima, silente, descer por sua face tão delicada quanto a mais fina porcelana. Tudo bem, ela era somente uma pré-adolescente de apenas onze anos e que tinha muito o que viver ainda, mas isso não a impedia de sentir-se daquele jeito; não a impedia de sentir-se triste. No entanto, deixaria somente aquela lágrima sair, somente ela.

Sentindo o seu peito queimar, levou seus dedos magros e pálidos em direção a sua fina blusa de algodão, apertando-a; desejando sufocar aquele sentimento esmagador. Por breves segundos, fechou os seus olhos escuros, olhos esses que haviam perdido por completo o seu brilho encantador, tanto que outrora poderia ser comparado com os pequenos pontos cintilantes que enfeitavam o firmamento. Mas logo tratou de abri-los, fitando a escuridão noturna.

— Todas as coisas cooperam para o bem… Mas que bem isso está me trazendo? — questionou ao vazio. — Eu não entendo…

Fitando o firmamento mais uma vez, sentiu os seus olhos arderem devido às novas lágrimas que se acomulavam, mas ela não as liberaria. Contudo, tudo o que recebia de volta era o som do vento ricocheteando as árvores e o cantarolar dos grilos em sua festa noturna.

— Por quê? — questionou mais uma vez, em um sussurro melancólico. — É tudo o que eu desejo saber…

Mais uma vez recebeu o silêncio como resposta, deixando-a desolada. Aquilo não era justo, pois ela queria uma resposta, desejava entender. Aquele silêncio era longo e torturante.

Até que ela ouviu o som das folhas serem esmagadas atrás de si, denunciando a pessoa ao qual se aproximava. A ruiva tratou de recompor-se rapidamente.

— Você sabe que se ficar aí vai acabar pegando um resfriado — disse uma voz feminina atrás de si.

— Você sabe que eu não me importo — falou, mas fez uma careta de desgosto ao notar que a sua voz saiu mais rouca do que desejava.

Então, ela sentiu a presença da pessoa atrás de si, envolvendo-a em uma manta quentinha.

— Mas eu me importo. Somos amigas, não é mesmo? — Então a ruiva olhou-a, deparando-se com os olhos esmeraldinos da garota loira. — Vem aqui! — Ela acrescentou, envolvendo a ruiva em um abraço. — Você sabe que não está sozinha, nunca estará — sussurrou a garota em seu ouvido. Então, a ruiva sentiu um novo par de braços envolvendo-a também, ela não precisou olhar para saber quem estava ali com elas, ela sabia…

Ela ficaria bem, enquanto estivesse as suas amigas ao seu lado, tudo ficaria bem. Então, aquela era a resposta ao seu questionamento que assolava o seu ferido coração, ela não estava sozinha. A ruiva permitiu-se chorar nos braços de suas melhores amigas. Tudo ficaria bem… ”

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Apreciadores (1)
Comentários (1)
Postado 23/11/22 19:29

Atrasado, mas finalmente aqui para apreciar sua escrita. As descrições são bem bonitas, objetivas bem como elegantes, e fazem bem o papel de ambientar a história. O cenário aqui dela observando o poente até o anoitecer e tudo em sequência fui tudo muito bem escrito. Gosto como o finalzinho do prólogo meio que espelha a capa da história, adoro essas rimas visuais. E a forma como você utilizou a resposta ficou excelente. Foi um começo muito bom, parabéns! <3

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