Poeta confuso
Azurisky
Tipo: Lírico
Postado: 05/09/16 13:43
Editado: 29/10/16 23:11
Gênero(s): Crítica Poema Reflexivo
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 2min a 3min
Apreciadores: 8
Comentários: 6
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Palavras: 438
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Livre para todos os públicos
Notas de Cabeçalho

Perdido nas pastas no meu drop. Tava com raiva quando escrevi q

Capítulo Único Poeta confuso

Tem dia que na minha mente é só confusão

Dá vontade de correr até que eu fuja da solidão

Ah, esse bendito coração que só age antes da razão

Não ouve nenhum conselho. É uma fera, parece um leão

É difícil controlar a emoção

É muita paixão, pouco coração

Muita vontade, pouca ação

Não entendo porque sou esse poço de confusão

Na minha mente rola tanta abstração

Por que do céu não cai uma resposta?

“Você tem que fazer isso. Para de fazer bosta”

Ia ser tão bom. Poderia até fazer uma aposta

Quanto tempo eu ficaria disposta

Quanto tempo eu ficaria sem essa crosta

Quando chegassem no meu coração não ia dizer: “desencosta”

Definitivamente não sou do tipo que reclama

Aquele tipo que fica chorando na cama

Que quando tá sozinho pela mãe chama

Que sozinho xinga e na frente dos outros é uma dama

Passa o dia todo de pijama

E não se esforça pra sair da lama

Mas tem dia que é complicado ficar quieto

Meu coração não é discreto

Meu jeito é bem diverso

Eu queria ter uma casa onde as estrelas fossem o teto

Ao contrário soletrar o alfabeto

Não ser tão “concreto”

Eu tento ver de vários lados

Enxergar todos os pecados

Os culpados, os malvados, os enganados

Tento não odiar meu cabelo cacheado

Não ter meus erros justificados

E meus valores separados

Com todos tento ser hilário

Claro, sem ninguém me fazer de otário

Um eterno visionário

Daqueles bem cultos que contam em binário

Que sonha com um bom salário

E que no quarto tem um aquário

É difícil às vezes não ser um idiota

Mas eu confesso que já soquei uma porta

Quando vi que quase nada importa,

Que não sei fazer torta,

Que aquela personagem estava morta

Eu bem queria ter uma horta

Já senti muita raiva e fiquei bem cego

Mas o tempo me ensinou a não agir como um “prego”

Meditando eu tento acabar com o ego

Aprendi muita coisa, até o desapego

Já errei muito, não nego

Mas da minha mente fiz um trasfego

Com os mais sábios vou aprendendo

Deixando se ser autossuficiente eu vou vivendo

Sem nada devendo

No abraço dele me envolvendo

Todo meu medo dissolvendo

E na mesma medida, seu carinho devolvendo

Queria um manual pra explicar esse jeito complexo

Essas rimas sem nexo

Sua cara de perplexo

O acento circunflexo

Como fico no reflexo

Não sei enviar anexo

Confusão é o que me define

Que não lê magazine

Que odeia cabine

De vez em quando assiste tele cine

Que queria vender uns vines

E que não aceita fácil. Mesmo que determinem

❖❖❖
Notas de Rodapé

Rumo aos mil pontos! Go Go Go! :D

Obrigada por ter lido!

Apreciadores (8)
Comentários (6)
Postado 05/09/16 13:48

Nem me surpreendo mais ao ser surpreendida por vc.

Ótimo como tudo o que escreve.

Postado 05/09/16 13:49

Anwww <3

Obrigada por ter lido! <3

Postado 05/09/16 13:54

É enorme, mas muito bom, sinceramente. Eu não diria que foi feito quando você estava com raiva, mas sim com muitos cálculo milimétricos. <3

Postado 05/09/16 13:58

Obrigada, Julih <3

ausuashuasuaausauhs realmente

Postado 05/09/16 14:54

Essa é minha tia, ela escreve divinamente bem até com raiva! <3

Postado 05/09/16 16:25

<33333

Obg, Flá <3

Postado 07/09/16 12:20 Editado 07/09/16 12:21

Você tem um talento incrível

Parabéns

Adorei o seu texto

Postado 07/09/16 15:44

Obrigada! <3

Postado 12/09/16 14:00

Hahahaa, mas tu estavas nervosa mesmo. Credo, eu senti a raiva das palavras e fiquei com medo.

Gostei bastante. As rimas que contruiste estão bem bacanas e tornam o texto bom de ler. A mensagem é clara, de que o eu-lírico estava no auge de sua rebeldia da puberdade, heeheh :p.

Parabéns! Belo textos!

Postado 14/09/16 18:17

Valeu, Chico! :D