O impaciente cavalheiro,
E a doce ternura
Ela escreve versos pequenos
Eles versos grandes, quase viram textos
Ela logo faz sucesso, ou pelo menos só isso ele vê
Ele é um cavalheiro de outro tempo
Ela é uma poeta contemporânea
É capaz de fazer uma coletânea com sua escrita
E todos irão atrás
Ele, não que as pessoas não gostem
Mas ele é impaciente, ela sempre diz “paciência”
Mas ele fica afobado, querendo algo que não pode ser cobrado
Ele tem a mania de se comparar, ela manda-o parar
Cada um tem seu jeito
Seja paciente, não seja descrente
Ela com uma vida tão corrida
Ele com uma vida tão tranquila
Ela apenas diz, seja paciente
Mas ele é teimoso
Com sua escrita vaidoso
Querendo alguém sempre lendo
Mas ela sempre apoia
Uma ternura de pessoa
Uma ternura de amiga
Que sempre o lembra
Mesmo que ele o esqueça
Que ele desista, ela não deixa
E nunca deixou
E no final os dois estão a sorrir
Pois tantos momentos ele dividiram
E ainda caminham na estrada
A ternura tão pequena e sorridente
O cavalheiro tão grande
E de si tão exigente
Mas a amizade entre os dois é existente
E sempre terminará com um abraço quente
De um cavalheiro grandão
E sua amiga de tão doce coração
Eliézer Viajante do Tempo