É por trás da tela de um computador que eu posso fluir com minhas cores,
Ser quem eu realmente sou, alguém até melhor, quem sabe...
Meus pulmões funcionam a 8bits,
Nas minhas células tem um tanto de HTML.
É surreal como eu me sinto tão viva em um mundo de certa forma mortífero,
É com as digitais em teclas que me fazem sorrir,
Como se eu simplesmente não quisesse mais sair daqui,
A minha miopia aumenta a cada dia,
Mas quem se importa, as minhas lentes refletem cada vez mais as coisas que amo,
As coisas que me fazem querer viver, ouso dizer.
Se não fosse por ela não seria, aqui, quem sou.
Obrigada grande tela que me refugia da realidade e me faz viver com mais verdade.