A Bíblia, a bala e o boi
O Coronel e o vaqueiro
A curupiada do sertão
As quais protegem minha desvairada vida
Que devo a lobisomice brasileira
Conquanto cato os pedaços de minha terra
À susserania do chão
E ao deus do chicote
Derrubo meus cáquitos
Meu suor, meu sangue
Meus fluidos
Por uma esperança dicotômica
À minha realidade de ilusões
Não sou bicho
Não sou onça
Não sou homem
Sou um Capitão-do-Mato
Rebaixado à cidadão
Vejo fogo
Vejo morte
Vejo dor
Mas não meu sustento
E por mais que eu seja deixado ao relento
Ainda levo fé em meus Mestre
Meu patrão
Meu sofrimento