Eu vejo almas desesperadas,
Com fome de superficialidade,
Eu vejo a soberba,
Exaltando pódios,
Onde deveria vencer a humildade.
Eu vejo a angústia e uma busca sem sentido
De ter e não ser,
E uma relação causal
Quanto mais se tem, menos se é.
Eu vejo o gasto com uma vida fútil,
De aparências sem futuro,
Eu vejo todo o dia,
Seres construindo muros
De um lado há uma busca incessante por verdades
As nossas verdades,
Do outro, bem, reiteramos a superficialidade
E o gasto de energia com as coisas se esvai,
E nesse buraco negro, a sua vida também cai.
Acorda.