Ao olhar os vitrais, tão belos os cristais que refletem sua imagem.
queria voltar no tempo, observar ao teu lado de novo a bela paisagem.
mas perdoe meu bem, meu amor trouxe o ódio.
estou agora a te perseguir e nunca a alcançar, sempre do outro lado da margem.
Queria construir um futuro onde nós dominariamos tudo.
onde o amor fosse absoluto, foi tudo em vão
Cada vez que fecho os olhos.
lembro que eu a fiz cair por terra, te coloquei sobre o chão.
enchergo naqueles vitrais, mais que tua imagem brilhando avermelhada por conta da aurora.
vejo naquele carmim teu sangue em minhas mãos.
fui teu assassino.
e só percebi isto agora.
você foi a luz que iluminou minha escuridão
quis tanto tua salvação
que por fim minha ganancia trouxe-lhe o que prometi destruir
fui sua destruição.
peço-te meu amor, teu perdão.
a culpa me consumirá, e nada poderei fazer para evita-la.
viverei com ela até o dia em que a minha alma pela morte for arrancada.
a culpa me consumiu em carne, e consumirá em alma.