Elas de novo
Estão a encher minha cabeça,
Gritam para que eu não esqueça
Que cada uma delas me odeia.
Chega a ser ridículo,
Preso nesse cubículo
Chamado mente
Que mais parece um hospício.
Não importa se suplico
Ou se as agrido,
Elas apenas de mim riem,
Tudo é desperdício.
Querem que eu as obedeça,
Mas não importa o que seja,
Tão fácil assim
Não abaixo a cabeça.
Em eterna aflição
Que de mim não solta,
Indo em um caminho
Que talvez não tenha volta.
Não importa
Quantas vitórias eu some,
Porque parece inevitável,
A insanidade tudo consome.
Essa é minha sina,
Que me obriga
A conviver com algo ilógico
Que nunca termina.