Você não entende quando eu digo que quero passar os dedos pela sua clavícula e olhar de pertinho algo tão bobo
tão sem sem conotação sexual
tão sem sentido por isso.
Mas você apenas sorri e deixa. Tentando entender se há algo a mais por você em meu peito ou se isso se enquadra em alguma parafilia perigosa. Se há algum risco real ou de eu simplesmente me tornar pegajosa.
E de forma inconsciente termino sem palavras. Às vezes isso é tudo e às vezes isso é nada.
Teu perfil é a perfeição dos meus textos. A coluna principal no lado esquerdo. Entorpece minha alma enquanto o despejo... nos meus versos.
Depois eu esqueço que tu existe. E tento ludibriar o segundo contatinho, para escrever qualquer porcaria igual minha cara.
E desistir.
E voltar pra você. Como um gato arrependido, de rua, que não aceita se domesticar, mas gosta da ideia de ter alguém para encontrar. Uma pequena tigela de leite nos fundos da casa. Uma janela aberta.
Para contornar novamente as tuas pintas & as tuas curvas. Em toda a subjetividade de meus textos bonitos.