— Então, vocês vieram para essa terra sem lei, a mando do imperador? — Python perguntava enquanto tomava vinho. — Interessante.
Todo o grupo havia se hospedado na casa daquele senhor misterioso, que ria ao vê-los e coçava sua empolada barba: — Se forem até a mansão do Barão, serão mortos.
— Como pode dizer isso tão calmamente? — Kalark perguntava ao ver o senhor rodeá-los, como se avaliasse todos os seus companheiros.
— Os anos em Tortuga me forjaram. Muito bem, o que vão me dar para que eu os ajude? Espero que seja algo de valor.
Catarina arregalou os olhos, Ana olhou com estranheza, Exêntrico estava distraído, Kalark ficou quieto e Sirenia rebateu: — O imperador disse que nos ajudaria!
— Senhorita. — Python chamava-a com um sorriso sarcástico. — Terei o maior prazer em ajudar seus amigos e você, depois que chegarmos a um acordo ou querem caridade?
Todo o grupo hesitou por alguns instantes, até que o anfitrião rompeu o silêncio: — Que tal se, eu ficar com todas as riquezas do Barão?
— Espera. — kalark pedia. — Ele não é o homem mais rico dessa região?
— Não sei. — Python rebatia usando o sarcasmo novamente. — Por que será que o apelido dele é Barão?
Exêntrico botou a mão no queixo, suspirou e rebateu: — Achei que fosse nome, como o meu. Que apelido estranho.
— Não meu caro, você sem dúvidas é especial. Caso não aceitem a minha ajuda, saibam que aquele homem, tem tanta influência quanto o imperador. Ninguém vai contra ele.
— Então não temos escolha a não ser aceitar os seus termos. — Catarina falava encarando o senhor.
— Sabia que iam fazer a melhor escolha. — Python parecia animado. — Quem de vocês, vai selar o acordo, com um bom vinho?
O idoso oferecia uma taça ao grupo, que foi pega por Sirenia e antes dela tomar o primeiro gole, ele proferiu: — Este é o sabor do nosso pacto.