Te amo.
Te amo por trivialidade, pois não sei o que é amar. Amo por decisão decididamente decidida. Amo na mais perfeita métrica que se pode ter. Amo os seus olhos azuis; suas gírias que me deixam numa angústia só... Seu jeito de falar, debochado, me faz te amar ainda mais.
Decidi que te amo, como um certo Czar decidiu amar a Deus. Te amo por regalia, por não ter a quem amar. Te amo.
Faço poesias, porque não tenho a mais ninguém. Hoje você é a minha poesia, duradoura ou não. Apenas por caprichos meus, lhe escolhi, pois você é linda... Maravilhosamente linda, eu diria e repetiria mil vezes enquanto este momento pelo qual passo continua.
Então se é amor, numa simples conversa; então se é amor, num simples "olá"; então se é amor, quando não se tem mais a quem amar: Te amo.