Ela botou uma única unha no peito nu daquele homem e desceu, rasgando a pele castigada dele. O homem rosnou, mas preso em correntes nada podia fazer. Suspenso no ar, era o brinquedinho dela. E, como tal, seria quebrado e retorcido quantas vezes a formosa e elegante mulher desejasse.
– Seu sangue não é ruim, meu garoto – disse ela, chupando o dedo que havia se temperado em tons carmesim. – Mas provei muito melhores.
– Sua…
– Quieto. – Ela o interrompeu, dando-lhe um forte tapa na cara. – Não dei permissão para que você fale. Você é meu brinquedo favorito, mas não o único. Ponha-se no seu lugar antes que eu te coloque no prato das larvas e insetos do meu cemitério.
O homem se deu por vencido, silenciando-se. Com isso, consegue ouvir os murmúrios dos outros prisioneiros. Gritos que perderam suas forças e se tornaram um eco.
– Não acha isso nem um pouquinho excitante? – Disse ela, sussurrando no ouvido dele enquanto se prepara pra dar uma mordida em sua orelha, forte o bastante pra arrancar pedaço. E assim faz. Ela morde e mastiga a carne crua enquanto o olha. E sorri. Um sorriso com os dentes sujos de sangue e carne. – Olha, que surpresa. Você pode ser horrível, mas até que tem um gostinho bom.