Exílio
Alenz07
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 18/03/23 23:54
Editado: 18/03/23 23:56
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 2min a 3min
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Palavras: 379
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Não recomendado para menores de dezoito anos
Capítulo Único Exílio

A bela imperatriz de olhos castanhos e cabelos cacheados se despe, diante de uma banheira, que ficava em um altar: Ao ver o sangue calmo; ela sorri prazerosamente e ritualiscamente, molha seu pé direito.

A mulher inspira de olhos fechados, enquanto todo seu corpo é banhado pelo sangue de algumas prisioneiras, que seus escravos capturaram há algum tempo.

Morgana volta a abrir os olhos, no momento que solta a respiração calmamente e enxerga a ponta de seus dois pés, que estavam boiando em meio ao emaranhado sanguinário.

— Signar! — a bruxa assustou-se ao ouvir o encantamento que lhe prenderia com grossas correntes espirituais; quando se virou viu um de seus escravos, evocando ainda mais energia.

Traidores! — pensou ela, de dentes trincados, enquanto seus olhos contavam cinco escravos e três escravas. Uma emboscada se revelava, no instante em que eles começaram a cantar uma música desconhecida.

— Todo esse sangue humano, deve servir para algo! — o líder da rebelião, um bruxo mais velho, negro e mais sábio, gritou.

Ele fez um movimento circular com as mãos; rente a sua arredondada barriga e ao mesmo tempo, sua imperatriz era envolta pelo sangue da banheira em que se banhava.

Os outros escravos viram-na dentro da bolha flutuante; tentar se soltar, até que o velho gritou: — Eu preciso de mais tempo, não errem!

A verdade era que Morgana não conseguia se concentrar para usar sua grandiosa energia espiritual, tamanho era o número das magias de controle que sofria, mas ela sabia que se soltaria; cedo ou tarde.

— Locus exsilium! — o bruxo ancião gritou lançando suas mãos na direção da bolha de sangue que prendia sua dona e imperatriz.

Morgana começou a gritar como se sofresse um agonizante afogamento, mas em dado momento, podia-se ver seu espírito tentar sair do corpo; de maneira forçada.

Todos os escravos viram-na desaparecer de corpo e alma, enquanto aqueles quinze litros de sangue despencavam dentro da banheira e vazam para fora do altar, devido ao impacto da queda.

— O que aconteceu? — um dos escravos indagou ao bruxo mais velho, que por sua vez, estava ofegante, mas tentava se recompor aos poucos.

O senhor sorriu para todos aqueles que o apoiaram em sua rebelião e enfim, disse: — Vencemos, somos livres, todos nós!

Gritos eufóricos eram dados, enquanto braços brandavam aos céus.

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