No silêncio da noite,
No sopro do vento, no gemido,
Procuro insensatamente pelo sentido,
Que me liga a esse mundo sombrio.
Nada acho, nada vejo.
Penso, reflito, repenso:
O que fiz todo esse tempo?
Lágrimas escorrem pelo meu rosto.
Depois que eu partir,
Todos que conheço se esquecerão de mim?
Nada fiz de importante.
Não há nenhuma dedicatória a mim.
Não há monumentos dirigidos em minha homenagem.
Sendo assim.
Meu nome um dia será esquecido.
Uma lágrima solitária rolou,
Será que alguém se lembrará de mim?
Ou eu não passarei apenas
De uma mera lembrança do passado?
Por detrás de uma lágrima,
Há dor, angústia e medo.
Dor de saber que nada fiz de importante.
Angústia em duvidar se sou especial a alguém.
E medo de me tornar apenas uma vaga lembrança.