No meio da fumaça você me chama a atenção.
Dançando no meio da multidão.
Meu corpo se move na sua direção.
Susurro no seu ouvido e ouço uma confirmação.
No banheiro, apressado.
O momento almejado.
Seu pescoço astá marcado.
Teu peitoral suado.
Nossas calças no chão.
Você de joelhos.
Me abocanhas.
Desesperado pede por mais.
Na parede se apóia e empina os quadris.
Sinto meu mebro nas tuas entranhas.
Ocupa, esvazia, ocupa, esvazia.
Um ritmo cansativamente prazeroso.
Sua bunda carnuda.
Bunda profunda.
Sinto o calor do teu interior.
Gozo sem temor.
E assim termina.
Cada qual vira um esquina.
Se despede sem nome.
Sem endereço ou indentidade.
Só mais um caso entre tantos.
Tantos casos no mesmo banheiro de boate.