A flor que cresce no meio do concreto não espera o grande afeto para continuar a crescer
A saudade aqui presente não espera um conceito para dizer que se sente
A espera do relógio não se faz do tempo que passa
A esperança que tanto se fala, não se ouve
A religião cuja fé precede, apenas se excede
A droga é o caos que do caos a droga foi feita
E toda poesia aqui escrita nunca foi verdadeiramente entendida
Pois é preciso se perder cada vez mais na própria insanidade para permancer sã nesse mundo