Eu não possuo um nome
Nem mesmo sei se estou vivo
Eu não possuo paz ou mesmo memórias.
Apenas fragmentos do que um dia eu fui.
Apenas me surpreendi que, no meio daquele vazio, o seu nome permacia.
No livro do meu corpo, como um contrato a me lembrar, cada dia, das palavras a você ditas.
E das não ditas porque não podia.
Eu podia ter tudo separado. Tudo congelado.
Mas a chama ainda ardia..