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Livre para todos os públicos
Ao ler este poema de Paulo Leminski me veio a inspiração para derramar minha própria dor...
apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme
(Paulo Leminski)
O que restou de nós dois nem sei dizer
Tristeza, mágoa, desprazer
Conseguiram diluir
O amor que era a minha razão de existir
Ilusão? Desilusão?
O que resta?
Pouco se sabe, pouco se confessa
Só se sabe, só sei
Que não te quero mais.
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Postado 27/08/20 18:09
Editado 27/08/20 18:11
O amor sempre será a nossa maior dor. Após grandes histórias, muitas vezes, só resta a certeza de pedaços que sobraram de nós e daquela pessoa que costumávamos conhecer tão bem. Seus versos conseguem transparecer em essência tal ideia. O poema é curto, mas a dimensão dos sentimentos transparecidos é imensa. Existe uma verdade extremamente palpável nas palavras deste eu poético nostálgico e que capturou tão bem a representação poética de Leminski. Ler suas obras é sempre um enorme deleite. Muito obrigada por compartilhá-la conosco! Parabéns, mil vezes, Monise ♥ |
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Postado 02/09/20 12:15
Estar na Academia me enche de vontade de continuar prosseguindo nessa jornada de escrever. Suas palavras são sempre um grande incentivo. Obrigada pelo carinho! |
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Postado 23/08/20 15:53
Esse poema é uma emoção intensa!! O sentimento de desamor e todo o processo envolvido em sua aceitação é muito doloroso... Mas todos que enfrentam com garra essa situação e conseguem seguir em frente, são grandes vitoriosos. Senhorita Monise, muito obrigada por compartilhar conosco esse poema tão carregado desse sentimento do processo de desamor e de superação!! Leminski e Drummond são os dois poetas preferidos da minha mãe! Muitos abraços!! <3 |
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Postado 23/08/20 22:12
Poesia sempre aquece a alma! Meus preferidos são Manuel Bandeira, Lemibski, Adélia Prado e Mário Quintana. Agradecida por ler! |
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