Minha mãe tinha ido para o hospital, doente. Ela tinha vindo para casa, nós tínhamos esperança de que ela morresse em casa. Ficou conosco mais de uma semana. E seu estado de saúde só piorou.
O jeito foi chamar uma ambulância. Veio a ambulância. E ela foi colocada numa maca. A maca foi levada para o interior da ambulância.
Bastou um dia e ela faleceu.
Minha irmã, a que dirige automóvel, veio me buscar no outro dia. Me disse:
- Você está bem? Quero dizer emocionalmente.
Eu respondi:
- Claro. Mãe morreu?
- É, ela morreu.
E me fez entrar na carro dela. Lá fomos nós dois. Minha mãe tinha pedido nos seus últimos instantes para ser enterrada na terra dela.
Chegamos e o corpo chegou logo em seguida, ao velório. Eu me sentei à cabeceira do caixão. Olhei para o rosto de minha mãe.
Como minha mãe estava bonita. Tinha sido maqueada, e bem vestida.
A seguir seu corpo seguiu para o sepultamento. Tudo muito rápido.
E foi sepultado.
Deixamos o cemitério de automóvel. Eu e minha irmã. E viemos para casa.
Ao chegar eu não me aguentei mais. E exclamei:
- Eu a amava muito, como mãe.
E hoje eu relato tudo. Com saudade.