Vinha do interior e chegou à capital, onde morava atualmente. E reconheceu logo a agitação. Bem, não pensou muito. E entrou num táxi.
Logo estava à porta de sua casa. Onde entrou, depois de abrir a porta.
Bem no chão estava a correspondência que tinha chegado. O carteiro teimava em ignorar a caixa de cartas.
Que fazer? Já tinha feito o pedido para que corrigissem aquilo. Mas fora inútil.
Abriu o primeiro envelope, que continha a carta mais importante para ele. Sentado no sofá da sala, leu com atenção.
Sentiu seriamente, e não queria acreditar. Como?! Ele, logo ele, o namorado, tinha se esquecido.
Pegou então o telefone. Discou e esperou. Do outro lado da linha disseram-lhe:
- Alô?
Ele reconheceu imediatamente a voz dela. Então, por sua vez disse:
- Oh, meu amor, por uma urgência me ausentei. Tive que ir ao interior, minha tia morreu.
- Ora, ainda me chama de meu amor.
- Oh, querida, era uma tia a quem eu devia muito.
- Não, não aceito desculpas.
- Mas...
Do outro lado desligaram. Ele comentou de si para si:
- Estamos todos criando um mundo sem sentimentos. - Mas, pensou:
"Isso é que dá dar motivos." E quem dera motivos? Se respondeu:
- Meu esquecimento dela.