Ele entrou na Igreja para rezar a missa. Havia muito tempo que não o fazia.
Sentou-se num banco no fundo da Igreja. E viu o padre entrar, todo paramentado.
O padre disse ao microfone:
- Deus é amor.
Ele ajoelhou-se. Um outro fiel ao vê-lo fazer aquilo, lhe disse:
- Não é hora de se ajoelhar.
A questão é que havia uma liturgia a seguir.
Ele então disse ao outro fiel:
- É que estou comovido.
O outro fiel lhe perguntou:
- Por que?
Ele respondeu:
- Tenho meus pecados.
O fiel lhe indicou o caminho:
- Então, depois da missa vá ali.
Ele olhou para o que o dedo do fiel indicava. Era o confessionário.
E depois da missa ele foi se confessar.
Ao se ajoelhar no confessionário, o padre lá dentro o ouviu com paciência.
Recomendou que ele fizesse algumas orações. Assim que terminasse a confissão.
Foi o que ele fez. E deu uma sorte danada. Viu ainda o outro fiel.
Se aproximou. O outro fiel lhe perguntou:
- E então?
- Estou deveras aliviado. Acho que Deus me perdoou.
- ...
- Eu sei que o padre não é Deus. É só um iintermediário.
O outro fiel fez:
- Ah, sim.