Ele viu tudo aquele dia. Estava no trabalho e passou a moça rica. E a moça rica era recém-chegada de uma viagem ao exterior. Ela tinha ido ao exterior, para se casar. E agora voltava.

Ele procurou ser elegante e educado. Estendeu a mão para ela. Com a mão espalmada. E se cumprimentaram. Ele disse:

- Parabéns, e que vocês dois sejam felizes.

Ela agradeceu e até ali tudo tinha ido bem. Ela sorriu:

'Estou sendo bem recebida nesta minha volta.'

E tudo se completaria com felicidade quando ele olhasse para dentro de si mesmo. E ele olhou. E viu seu coração vibrar de alegria. Afinal o que lhe disseram sobre os ricos se desmentia.

Ele tinha sido pobre. Na sua cabeça enfiaram muita bobagem sobre a riqueza. Mas ele sabia porque, porque havia gente que se enriquecia fazendo coisas que não devia fazer.

Aquele casal que voltava do exterior, era rico. Mas eram ricos de uma família com tradição de gente trabalhadora. Portanto, podia-se dizer que ali estava o exemplo de que valia a pena trabalhar e deixar bens para os vindouros.

Aqui não tinha mais o que se dizer. Deixou de olhar para dentro de si, e olhou para o serviço que tinha que fazer. E pôs-se mãos à obra,

E claro ele esperava que sua estória tivesse aquele final feliz. E, enfim. sorriu.

Ao sair do trabalho, foi se encontrar com ela, a quem amava e que era sua namorada. E contou a ela que tinha mais uma amiga. E os dois namorados sorriram. Ele fez da colega de trabalho uma amiga. Alguma coisa contra?