Luísa entrou no bar com o vestido amarelo justo que abraçava suas curvas como se tivesse sido desenhado para elas. O calor da noite deixava sua pele levemente úmida, e o ar acondicionado do lugar trouxe um arrepio delicioso quando ela se sentou sozinha à mesa.
Pediu um "Tropinary", o drinque da casa, amarelo dourado como o vestido que usava. Ao receber a taça, girou lentamente o líquido, observando as bolhas subirem sensualmente. Seus lábios carnudos tocaram o cristal, e ela bebeu como quem lambe um segredo.
Não demorou para notar o olhar fixo vindo do bar. Um homem — alto, moreno, com uma presença que preenchia o ambiente — a observava com uma intensidade crua. Quando ele se aproximou, Luísa sentiu um calor diferente subir por dentro da coxa.
— Você parece... saborosa — ele disse, sem rodeios.
Ela sorriu, levantando lentamente a taça até a boca.
— É o Tropinary — respondeu. — Doce, forte... perigoso.
Ele se aproximou, sem pedir licença, e ficou a poucos centímetros dela. Luísa o provocou, derramando uma gota do drinque sobre o decote profundo. O líquido escorreu lentamente entre seus seios.
— Vai desperdiçar? — perguntou, maliciosa.
O homem abaixou-se devagar, sem quebrar o contato visual, e lambeu a gota, a língua passeando pela pele quente e perfumada dela. Luísa suspirou, a mão segurando firme o encosto da cadeira.
Minutos depois, estavam no banheiro do bar. A porta mal fechara quando ele a empurrou contra a parede, a boca tomando a dela com fome. As mãos dele subiram pela lateral de suas coxas, puxando a fenda do vestido até a cintura. Ela não usava calcinha.
— Sabia que você era perigosa — ele murmurou, os dedos deslizando entre seus lábios molhados.
Luísa gemeu contra o pescoço dele, arqueando o corpo.
— Então me arrisca.
E ele a virou, a pele dela contra o espelho frio, a mão dele firme em sua cintura. Quando a penetrou de uma vez, Luísa mordeu o próprio lábio para não gemer alto demais. Ele a segurava forte, o som dos corpos se chocando misturado ao ritmo abafado da música que vinha do salão.
Cada estocada era intensa, profunda, como se ele quisesse marcar presença dentro dela. Luísa sentia o prazer subir como o Tropinary em sua taça — borbulhante, incontrolável, prestes a transbordar.
E quando ela gozou, o fez com um gemido abafado no ombro dele, tremendo inteira.
Ele veio logo depois, arfando contra sua nuca, o corpo colado no dela como se não quisesse deixá-la ir.
Silêncio. Depois, risos abafados. Luísa virou-se, ajeitando o vestido.
— Acho que preciso de outro Tropinary — sussurrou, os olhos brilhando.
— E eu, de mais uma rodada com você — ele respondeu, beijando-a.