O Amigo Veio do Interior
Aristides Dornas Júnior
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 07/06/25 07:09
Editado: 07/06/25 07:09
Gênero(s): Cotidiano
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 2min
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Palavras: 348
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Capítulo Único O Amigo Veio do Interior

O seu amigo veio lá do interior. E pensava que a vida da capital era um paraíso. Veio e ficou um tempo.

Arrumar um emprego até que foi fácil. E as coisas iam indo bem.

Um certo dia ele convidou o amigo para sua casa. Chegando lá ouviram música no som dele.

O amigo estava calado. Ele serviu alguma coisa e o amigo saiu satisfeito.

Os dois tinham conversado. Tinham colocado velhos assuntos em dia.

Até que certo dia, ele chegando do trabalho, atende ao telefone. Era um chamado para que socorresse o amigo do interior.

Lá foi ele. O amigo do interior tinham bebido demais. Ele encontrou o amigo deitado na rua, e quem telefonara ali perto.

E quem telefonara explicou:

- Faço parte de um grupo beneficente, cuido das pessoas que precisam. O seu telefone estava no bolso dele.

Ele agradeceu. E chamou um táxi. Com algum custo colocou o amigo no táxi.

E o levou embora. Não sem antes agradecer o estranho bondoso.

Chegando ao endereço do amigo do interior, abriu a porta e levou o amigo para dentro.

E foi-se embora, depois de pedir ao porteiro da moradia do amigo que desse-lhe notícia de manhã.

De manhã o porteiro lhe telefonou. E ele ficou sabendo que correra tudo bem, que o amigo do interior passara bem, dormira bem.

E que inclusive já fora para o trabalho. Ele estava é pensando num jeito de convencer o amigo a voltar para o interior de onde viera.

E de tanto pensar arranjara as palavras com que dizer ao amigo do interior.

E disse-as, as palavras, ao amigo do interior. E o amigo do interior no final lhe agradeceu.

Ele, porém, era exigente:

- Meu amigo, quero um agradecimento dos mais sinceros.

O amigo perguntou:

- Por que?

- Isso aqui, a grande cidade, não é para você. - Ele disse.

E o amigo do interior lhe pediu dias depois que ele o acompanhasse.

E lá foi ele. Acompanhou o amigo do interior até a estação rodoviária. E sorriu satisfeito.

E, eu que escrevo esta narrativa, digo: o quanto vale um amigo verdadeiro!

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