- Vamos ver o que podemos fazer. - disse o médico.
Eu tinha levado os exames para ele ver. Ele olhou e sorriu, o que me encheu de otimismo.
E ele disse:
- Está tudo ótimo!
O que encheu meu coração de esperança. E o médico disse:
- Já não é preciso fazer mais nada.
Eu me enchi foi de felicidade. Aquilo significava cura.
Eu curado? Era. Mas o médico disse:
- Você só tem de voltar aqui em janeiro. - E era junho deste ano. O mês de janeiro de que falava era o do próximo ano.
- Para que eu tenho de voltar? - Eu perguntei.
- Só para fazer controle. - disse o médico.
Se não era cura, era promessa de cura. E me lembrei de minha irmã me dizendo:
- Você esteve com câncer, mas estava no inicinho.
Me despedi do médico, entre feliz e eufórico. Entrei num táxi que ao final me deixou em casa.
Telefonei para minha irmã. Disse a ela:
- Minha irmã, só tenho que voltar ao médico no começo do ano que vem.
Ela me deu os parabéns. E disse:
- Fico mais que feliz.
E assim esta é a estória de uma doença que eu não queria ter tido nunca.