No nosso cotidiano encontramos cada coisa! E vemos o quanto é verdade a frase:
"Hoje tudo está muito perigoso."
E eu me lembro de outra frase:
"Viver nem não é perigoso." Esta, do nosso grande escritor João Guimarães Rosa. Que foi de quem se disse que os contos dele podiam ser aplicados à grande cidade. Eu hoje estou me lembrando de quando vivi na grande cidade.
É lá que encontramos os mais variados tipos, tanto do sexo masculino como do sexo feminino.
E de tanto encontrar estes tipos que eu, para descansar, me refugiei no interior do estado.
E aqui encontrei gente que me entendesse. E que disse:
"Veio atrás de sossego e encontrou."
Frase lapidar na sua simplicidade. Mas é na simplicidade que encontro a excelência da vida.
E o que é a excelência da vida? Nada mais do que cada coisa a seu tempo, com muita calma.
E às vezes esta pessoa simples me pergunta pelos meus amores. E eu respondo: "Amei só duas vezes."
E ela me pergunta porque não escrevo um livro autobiográfico sobre os amores que tive.
Eu sorrio. Digo que vou ver. Mas para isso eu não tenho coragem. E porque?
Simplesmente porque o amor é um templo. E as estórias que nos restam dele envolvem outras pessoas.
E certamente pessoas a quem devotamos respeito.
Devotar respeito é bobice? Claro que não. Devotar respeito é uma forma de ainda amar, cristãmente. Que eu possa dizer assim. Baseado na frase de que devemos AMAR O PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.