Ele vinha lá. E atrás dele vinham os filhos dele. Não eram muitos. E ter os filhos consigo o deixava feliz.
Sua mulher havia morrido havia tempo. E lembrar disso o deixava triste. Porque ele a amara.
Agora amava os filhos. E os filhos o amavam. E viviam em perfeita harmonia.
Ele chegou ao seu destino. Os filhos olharam para ele. E ele disse:
- Vocês vieram comigo até aqui. Vejam se podem me esperar.
Os filhos olharam um para o outro. Como se se consultassem.
E responderam:
- Pai, nós podemos esperar.
Ele então entrou no cartório. Onde esperou que lavrassem a herança.
E ele e os filhos partiram juntos.
Chegando em casa ele foi se deitar.
No outro dia ele faleceu. Os filhos se lamentaram muito.
Mas em pouco se consolaram.
E os filhos foram chamados no cartório.
Ele deixara tudo o que tinha para os filhos. E o juíz decidira fazer a partilha.
Deu partes iguais para os filhos.
Os filhos se arrumaram conforme o que receberam da herança.
E deram uma festa. Que foi como um consolo pela morte do pai.
E hoje os filhos vivem unidos. Sinal de que receberam uma excelente educação de berço.
E ele lá do paraíso pode ver que valeu à pena a sua vida.
Assim vale à pena viver. Viver de bem com todos.