Hoje vi e ouvi pela televisão um padre falar sobre o sofrimento. Dizia ele:
- Não devemos pensar que vamos passar outra vez por tudo o que passamos.
Claro que ele desenvolveu oralmente o tema. E eu pensei:
"Ele deve dominar o assunto."
E o que ele dizia coincidiu com uma frase de um amigo:
- Não devemos ficar remoendo dores.
Achei o padre simpático. Mas o resto da fala dele foi sobre formação pessoal.
Eu desliguei o aparelho e vim me distrair um pouco.
Claro ler para mim é mais leve. Eu consigo refletir parando um pouco a leitura.
Agora eu estou me lembrando dele. Mas na minha história pessoal houve um pensador católico que escrevia:
"Não pare de sofrer."
Este "Não pare de sofrer." hoje já está dissecado. Pois o sofrimento aí está. E o que o padre dizia, me fez pensar:
- Hà hoje maneiras de diminuir o sofrimento.
"Como?"
Perguntarão. Lendo livros que falam de sofrimento.
Eu os li, aos livros sobre sofrimento. E calejado vim concordar com o amigo:
"Na medida em que não remoemos dores, somos mais felizes."
E felizes passamos a procurar coisas que nos alegram.
E achando estas alegrias, eu pergunto:
- Quem gosta de sofrer?
E me respondo:
- É assim que me construo feliz.