A Noite de Halloween
Robson Pinheiro Cruz
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 07/10/25 16:18
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 4min a 5min
Apreciadores: 0
Comentários: 0
Total de Visualizações: 96
Usuários que Visualizaram: 1
Palavras: 682
Não recomendado para menores de catorze anos
Notas de Cabeçalho

Título:A Noite de Halloween

Autor:Robson Pinheiro Cruz

Data:07/10/2025

Capítulo Único A Noite de Halloween

Todos estavam impacientes — o baile de Halloween estava prestes a começar. Fantasias de todos os tipos desfilavam pelo salão, com jovens de várias idades, inclusive adolescentes (embora a idade mínima fosse 18 anos, vai entender...).

No escurinho, rolava de tudo: garotos e garotas se pegando, boys se agarrando com boys em cada canto, e garotas trocando beijos como se fosse tradição. A atmosfera era de pura liberdade e diversão.

Os drinks corriam soltos na festa insana que tomava conta do imenso castelo temático em Tombstone, Arizona. Além do nome sugestivo, a cidade oferecia eventos fantasmagóricos, passeios com histórias de arrepiar e, claro, um castelo que parecia saído de um filme de terror — ou pelo menos era essa a vibe da noite.

Luigi não conseguia conter o desejo. Encostado na parede do salão decorado com teias falsas e luzes roxas, ele se aproximava de Anali com aquele olhar faminto.

— Vai, gata... só um pouquinho — sussurrou, com um sorriso malicioso.

— Ai, sossega, Luigi — respondeu ela, tentando conter o riso, mas já entregue ao jogo.

O rapaz era conhecido por seu charme irresistível. Seus beijos eram intensos, e Anali sentia cada toque como se fosse feitiço. As mãos dele exploravam com cuidado e ousadia, despertando arrepios em sua pele. Ela, vestida de bruxa, já deslizava a saia devagar, como quem sabia exatamente o que queria.

— Quero te fazer carinho gostoso em outro lugar — murmurou Luigi, com a voz rouca.

Anali retribuía com paixão, seus gestos carregados de desejo, sugava o membro ereto do rapaz, levando-o à loucura. O clima entre os dois era puro fogo, como se o castelo temático tivesse sido construído só para aquela noite. Lá fora, a festa seguia com música alta, fantasias ousadas e drinks coloridos. Mas ali, naquele canto sombrio, o mundo parecia ter parado.

— Agora é a sua vez, meu vampiro — disse ela, limpando os cantos da boca com um sorriso travesso.

Luigi se inclinou, explorando cada curva com a língua como se dançasse. Anali suspirava, entregue, enquanto ele buscava o néctar escondido entre suspiros e gemidos.

— Ah, amor... assim vai... eu sou toda sua — ela dizia, em êxtase.

De repente, um barulho interrompeu o momento.

Tracc, tracc! — passos se aproximavam.

— Ai, vem gente! O que vamos fazer? — sussurrou Anali, em pânico.

— Rápido, levanta — disse Luigi, tentando conter o riso enquanto ajeitava a roupa.

Eles se esconderam atrás de uma cortina pesada, tentando recuperar o fôlego. Três figuras fantasiadas de caçadores entraram no salão lateral, rindo alto e segurando lanternas.

— Alguém viu o lobisomem? Dizem que ele tá solto por aqui! — gritou um deles.

Luigi engoliu seco. A fantasia de vampiro já não parecia tão segura. Anali, ainda ofegante, cochichou:

— Se acharem a gente aqui, vão pensar que somos parte do show...

Os passos se afastaram, e o casal respirou aliviado. Mas o clima já não era o mesmo. A caçada tinha começado — e não era só por diversão.

Mais tarde, Luigi saiu do banheiro masculino e algo chamou sua atenção. Uma jovem de cabelos negros e lábios cor de sangue o observava com intensidade. O fascínio foi imediato. Sem pensar, ele se aproximou e a beijou com intensidade.

Foi então que as presas da bela começaram a crescer, cravando-se na carne fresca do rapaz. Alina nada mais era que uma vampira — uma condessa habituada ao sangue de jovens rapazes.

A mordida não foi apenas um ataque. Foi um pacto.

A condessa transformou Luigi em seu amante eterno.

Desde aquela noite, Luigi nunca mais foi visto entre os vivos.

Alguns dizem que ele fugiu com uma mulher misteriosa. Outros juram que o viram vagando pelas ruínas do castelo, com olhos vermelhos e um sorriso sedutor demais pra ser humano.

O baile de Halloween terminou como sempre: com música, bebida e histórias que ninguém acreditaria. Mas no subsolo do castelo, entre túmulos cenográficos e corredores esquecidos, dois corpos se entrelaçavam — eternos, famintos, amaldiçoados.

Luigi agora era parte da lenda. E Alina, a condessa vampira, finalmente tinha seu amante eterno.

E se você visitar Tombstone em outubro... cuidado com os beijos no escuro. Nem todo amor termina com um final feliz.

❖❖❖
Notas de Rodapé

Este conto é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas, lugares ou eventos reais é mera coincidência. Recomendado para maiores de 14 anos.

Apreciadores (0) Nenhum usuário apreciou este texto ainda.
Comentários (0) Ninguém comentou este texto ainda. Seja o primeiro a deixar um comentário!

Outras obras de Robson Pinheiro Cruz

Outras obras do gênero Erótico ou Adulto

Outras obras do gênero Fantasia

Outras obras do gênero LGBT

Outras obras do gênero Mistério