Conto de uma noite de insônia (Em Andamento)
Monise
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Tipo: Romance ou Novela
Postado: 12/07/25 06:02
Editado: 16/07/25 21:06
Qtd. de Capítulos: 12
Cap. Postado: 16/07/25 18:46
Cap. Editado: 16/07/25 21:06
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 3min a 4min
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Palavras: 515
Não recomendado para menores de dezesseis anos
Conto de uma noite de insônia
Capítulo 11 A reunião com Odelmo

Heloísa se preparou para a reunião com Odelmo, um traje simples, mas austero e elegante, foi para a biblioteca e se pôs a observar os livros dispostos nas estantes.

Sentou-se a mesa que fora do esposo, era uma sensação estranha, precisaria de muita força e inteligência para ocupar aquele lugar...

Cansara de ouvir frases sobre mulheres existirem para ser vistas e não ouvidas ou que só os homens eram inteligentes...

Sabia que tais frases não tinham um compromisso com a verdade, mas sim com a intimidação.

Iria estudar, fazer o que necessário fosse para garantir uma boa administração da herança até que o filho tivesse idade e conhecimento para tal.

E havia o testamento, o que será que os aguardava?

Odelmo chegou e bateu a porta, arrancando-a de seus pensamentos.

_Boa tarde, Odelmo! Que privilégio podermos realmente ter uma conversa livre de qualquer impedimento...

_Com muito gosto, senhora! Estou aqui para servi-la...

_Sente-se e me passe o relatório de nossas finanças.

_Senhora, até o momento o espólio deixado por seu Jorge conta com dezoito fazendas de tamanhos diversos, com diferentes cultivos e rebanhos os mais variados.

Somado a isso há a herança de seus pais, quatro fazendas que têm grande produtividade.

Há cerca de quinze casas de aluguel, algumas delas cedidas a funcionários.

E investimentos diversos em bancos no país e no exterior. Seu Jorge era riquíssimo e um bom administrador. A senhora, seu filho, netos e bisnetos, sabendo administrar, jamais precisarão trabalhar nem se preocupar com o futuro...

_Fico feliz em saber disso, Odelmo! Mas tem a questão do testamento, será que não haverá surpresas?

_Bom, por lei a senhora tem direito a herança de vossos pais, visto que não foi vendida e só estas terras, já permitem a senhora viver bem e modestamente...

_Que ótimo saber disso, Odelmo... Outra questão é que gostaria de entender melhor sobre os negócios da família, o escritório, as fazendas, etc. Você pode me ensinar?

_Senhora, não sou de longe tão entendido no assunto como era seu Jorge... Entretanto, tenho noção de várias coisas e ficaria honrado em ajudar a senhora neste aprendizado...

_Pois bem, a que horas o senhor pode vir amanhã, para começar a me instruir?

_Vou ao escritório pela manhã e tenho feito do mesmo modo que fazia quando seu Jorge estava aqui: dou as ordens e no início da tarde verifico se foram executadas a contento... Creio que este mesmo horário das 16 horas é ideal, se estiver bom para a senhora...

E Odelmo passou a vir todos os dias e a ensinar Heloísa sobre como funcionavam as fazendas, hierarquia dos funcionários, o funcionamento básico de investimentos na Bolsa e esse tipo de coisas...

Só no domingo, não estudaram.

O lanche era sempre servido pontualmente 40 minutos após a chegada de Odelmo e estudavam até por volta das 18 horas.

Na quarta-feira, Heloísa disse a Odelmo que gostaria de ir ao escritório para uma visita, assim que o filho chegasse.

Odelmo ficou impressionado como a senhora aprendia rapidamente e entendia as coisas com facilidade, ela se mostrou muito mais do que uma linda mulher.

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Apreciadores (1)
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Postado 17/07/25 04:17

A escrita tem um tom sereno, mas firme, e nos convida a acompanhar esse despertar, não só de poder, mas de consciência. É bonito ver como a personagem se impõe sem precisar confrontar, apenas existindo com dignidade e propósito.

A relação com Odelmo é construída com respeito mútuo e nos dá esperança de que há aliados onde menos se espera. Parabéns pelo capítulo!

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