Quando disserem para você que a esperança é a última que morre, meu caro leitor, acredite. É verdade.
Eu nunca fui de acreditar em coisas assim; nunca fui de me iludir com palavras afim de amenizar minha dor pessoal e fingir que tudo estava bem. Afinal, nunca, para mim, estava tudo bem. E eu escondia isso sempre, atuando da melhor forma possível, jogando o maldito jogo da vida. E, desculpe-me o palavreado, mas... Essa filha da puta me tirou praticamente tudo o que eu tinha.
Mas eu continuei. Continuei por que sentia algo aqui dentro, queimando. É apenas uma faísca, mas é suficiente para que eu continue indo. E, aos poucos, quem não acreditava em esperança passou a mudar de opinião. E, quando vamos mudando de opinião, parece que tudo começa a dar certo ou alguma força maior que vem sabe-se Deus de onde faz com que tudo comece a caminhar em direção ao “está realmente tudo bem”.
Portanto, siga esse conselho se quiser: se tem uma pequena chama aí dentro, queimando, deixe-a tornar-se uma fogueira.
Deixe-a tornar-se sua última esperança e faça valer a pena.