A camisola deixava pouco à imaginação. Era de um branco transparente e, provavelmente, ficaria mais transparente com a água que respingava da louça que ela lavava.
Encostado no batente da porta, traçou os olhos por milhares de pintinhas visíveis que pontilhavam suas costas. Ah, como as amava. Amava tudo nela, mas quem imaginaria que as pintinhas seriam seu fraco? Levou a xícara aos lábios e formou a constelação que sempre mapeava quando faziam amor, da qual seu nome derivava.
Amava as constelações naquelas costas, constelações que carregavam seu nome.