Ano desconhecido .
Um garoto escondido sob o feitiço de seu pai chorava ao ver o terrível massacre produzido por aquelas criaturas que tanto admirara.
Restos humanos caiam no chão como se nada fossem, isso quando nao estavam enegrecidos ou queimados.
Havia gritos, sangue e morte para todo canto. Mas seu pai ainda lhe dizia que uma 'era de paz' viria.
Muitos e muitos anos depois, acreditando nas gentis palavras de seu pai e na criatura que o ensinara, ele usou seus poderes tanto para curar humanos como outros seres.
Até que viu sua vila destruída por aqueles que admirava. O ciclo de ódio se repetia e ele se convenceu que seria necessário um mundo iniciado do zero.
Por anos a fundo pesquisou sobre a ligação das almas com o corredor infinito, uma passagem que se dizia intransponível e proíbida.
Ele abandonou seu nome naquela noite e traçando com seu sangue um símbolo que o faria ser temido por eras, abriu o encantamento.
Sendo jovem para dominar aquele poder, ele apenas voltou ao 'tempo" que seus pais estavam vivos.
E caçou uma a uma as desprezíveis criaturas, tirando suas vidas sem compaixão, num ato que ia contra a criação..
Mas houve um preço: morte e vida foram lhe tirados.
Para que aprendesse com seus erros.
Mas o garoto sem nome continuou seu objetivo, se tornando menos humano a cada vida tirada.
Quantas foram? Isso não sei.
Pois ele esqueceu seu nome. Seus ensinamentos. Sua família.
E existia apenas para isso . Sangue e morte.