Porto de Yokohama, 1937.
— É uma pena que o Führer não pôde estar presente, mas são sempre bem vindos. — o porta voz do imperador comentava.
— Não haverá faltas de oportunidades para, espero que tenha gostado da nossa apresentação. — Klaus, o Alemão, falava.
— Se eu gostei? — o tom amistoso do japonês mudou. — Sou de uma opinião peculiar, não sei se irá gostar.
Klaus mirou os olhos, para onde a atenção de seu guia estava focada, naquele momento.
De trás de uma tremulante bandeira japonesa, subindo ao navio, uma garotinha loira olhava entediadamente para o porto.
— Você tem medo do que criamos? — Klaus surpreendeu o japonês com a pergunta. — Não responda, está em seu olhar.
O porta voz do imperador sorriu timidamente: — Entre todos, aquela menina seria chamada de uma coisa, no meu idioma.