O filho tirou o segundo grau. A mãe lhe deu os parabéns. Ele saiu com os amigos. Para festejar e os amigos lhe perguntaram:
- Vai continuar a estudar?
Ao que ele respondeu:
- Não sei ainda. Falta examinar a minha situação.
Os amigos lhe perguntaram de novo:
- Que situação? Você está com a faca e o queijo nas mãos.
Ele coçou o couro cabeludo. Ali mesmo começou a pensar.
E chegou em casa. A sua mãe o esperava. Ela lhe felicitou também. E ela lhe disse:
- Meu filho eu sonho ainda com você na faculdade.
Ele ainda pediu um tempo, para dormir. No dia seguinte diria à mãe.
E no dia seguinte acordou disposto. Saiu para o trabalho. E foi à Universidade.
Lá fez a sua inscrição para o ENEM.
Ao chegar em casa a mãe serviu-lhe o almoço. Ele olhou para a mãe e disse:
- Mãe, vou prestar exames para a Faculdade.
A mãe olhou-o. Não me custa dizer que ela se comoveu.
E ele completou:
- Mãe, escollhi o curso de Filosofia.
- Por que meu filho?
- Ora, mãe, é um curso que me dá a opção de defender os pobres.
E prestou os exames de admissão à Faculdade. Aprovado, foi estudar.
E tornou-se um bom escritor. Considerando a sua condição social, escrever foi o que lhe coube.
E ganhou o seu primeiro prêmio literário. Que foi divulgado por quem lhe premiou com um conto filosófico.
Dedicou-o à mãe. E assim que teve o conto publicado levou a publicação para casa.
A mãe lá estava. Ele chegou e entregou a publicação a ela. E disse:
- Mãe, devo o que escrevo ao seu estímulo.