Cumpri o serviço militar no quartel da Lapa, ainda que eu fosse órfão e arrimo de família, não teve colher de chá.
O problema é que, nessa época, eu tive que sair do meu emprego, onde eu já trabalhava haviam 4 anos, com o salário mantinha um quartinho na Liberdade, o soldo não cobria metade da metade que eu costumava receber.
Tive que entregar o quarto e me juntei com uns amigos, passamos a morar no Butantã, cinco amigos enfiados num quarto que era do mesmo tamanho do meu, só que muito mais barato, tive que me adaptar à nova realidade.
Descobri que outros amigos passavam pela mesma situação minha e, para aumentar a renda, faziam bicos, uns eram garçons, uns atacavam de seguranças e, os que ganhavam muito mais, eram os que comiam.
Não, esses não trabalhavam de degustadores, eles comiam no sentido literal da palavra, eram acompanhantes.
Parte deles transavam com homens e ganhavam bom dinheiro, homens não me atraem, sempre tive muitos amigos gays, no entanto, eu gosto mesmo é de uma boa buceta.
Os amigos me deram as melhores dicas, os melhores lugares para achar uma mulher de dinheiro e fui à luta, a melhor mulher estava na faixa de 40 a 60 anos, essas são independentes e não trazem problemas, nada de emoção desnecessárias e, quanto mais satisfeitas, mais dinheiro disponibilizam.
Coloquei essa meta na minha cabeça e já passava giz no taco, nem tive o trabalho de sair à caça, quando saíamos do quartel, com aquela postura e de farda, antes de chegar à estação do trem, dezenas de carros passavam por nós, alguns homens e eu me fazia de cego, as mulheres eu olhava, algumas delas, só Jesus na causa, eu não estava escolhendo uma miss, mas tinha que ter um pouquinho de beleza.
Uma Mercedes encostou no meio fio, calculei que a jovem senhora tivesse entre 50 e 54 anos, branca, mediria entre metro e sessenta e metro e setenta, esmalte de um vermelho agressivo, dedos finos, o rosto também era fino, nariz pequenos e olhos de um verde calmo.
_Oi menino, quer dirigir o meu carro???
_. Obrigado, ainda não aprendi a dirigir e a minha mãe me espera.
É claro que órfãos não tem uma mãe a esperar, eu tinha que parecer um menino correto, virei os olhos para frente e continuei a caminhar, ela foi direto ao assunto:
_. Eu te pago.
_. Meu preço é caro.
_. Sou fazendeira.
_. Está falando a minha língua, minha senhora.
Enquanto ela dirigia pude sentir o aroma de alfazema...adoro alfazema, era uma linda mulher, ostentava um colar de pérolas e, quando trocava as marchas, balançava uma pulseira de ouro.
Me levou ao seu apartamento, até hoje me lembro todos os detalhes do endereço e, é claro que não vou contar.
Quando nos vimos dentro do apartamento gigante com carpete importado, que tinha um quadro de Goya na parede, toda a voluntariedade dela sumiu, ela ficou tímida, se postou a minha frente e ficou calada.
Encostei, de leve, a mão no ombro dela e a trouxe para perto de mim, desviou o olhar, beijei-lhe o pescoço e ela soltou um gemido abafado, um segundo beijo e ela se virou, me deu um beijo na face e tremia, beijei-a na boca, conforme eu empurrava a minha língua contra a dela, parecia que ela tinha espasmos.
Com toda a calma do mundo, desabotoei a camisa de seda e achei o seio, nem grande nem pequeno, o suficiente para encher a minha mão, passei de leve o meu indicador na ponta entumecida e passei a fazer um círculo com muito carinho, desprendi a língua da boca dela e colei a boca no seio, usei a agilidade das mãos para livra-la da camisa, ela se encarregou de tirar o sutiã, agarrei o outro seio com a mão direita, sai do seio e a minha língua foi descendo, muito devagar, pelos quase invisíveis e finos se arrepiavam, quando a minha língua encheu o umbigo ela suspirou, a minha outra mão já tirava a saia, olhei pra cima e ela estava de olhos fechados, arfava de prazer, continuei descendo a língua e esbarrei na pelugem grossa, o odor de alfazema vinha de lá, desci-lhe a calcinha até o pé, ela deu um passo atrás e estava totalmente nua, me agachei e fiquei a olhar aquela maravilha, ela nua e eu ainda vestido, meu pênis já lubrificava, uma mancha se via na frente da minha calça verde do exército, ela me olhava com admiração, peguei-a com todo cuidado e a deitei no largo sofá, abri as pernas dela e fui direto nos grandes lábios, a ponta da minha língua entrou em guerra com aquele clitóris, ela segurava meus cabelos e forçava a minha cabeça contra o meio das pernas, a vagina estava tão úmida que, em volta da porta do ânus tinha uma camada branca, introduzi o mindinho naquele orifício e estiquei a outra mão ao seio, esse três movimentos simultâneos fizeram com que ela gritasse, alucinada, ela puxava o meu cabelo, chegou ao orgasmo, sem que eu tivesse tirado ao menos o coturno.