Compadre Félix (Em Andamento)
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Tipo: Romance ou Novela
Postado: 26/11/22 19:57
Gênero(s): Romântico
Qtd. de Capítulos: 1
Cap. Postado: 26/11/22 19:57
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 6min a 9min
Apreciadores: 1
Comentários: 1
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Palavras: 1117
[Texto Divulgado] "Cinzas no Deserto" Uma história baseada em algumas histórias baseadas em histórias que tanto amamos, de coração. Bora ler.
Livre para todos os públicos
Compadre Félix
Notas de Cabeçalho

Como contava minha, bisavô 01

Compadre Féli

Capítulo 1 Jaci e Félix

Como contava minha, bisavô 01

Compadre Félix

Assim contava minha bisavó Carolina.

Por volta de 1910 Ponta Negra era uma pequena vila de pescadores.

Alguns portugueses e outros filhos de português já nascido no Brasil.

O seu pai, o senhor Antônio Rodrigues já casado com Dona Cora Maria.

Tinham um grande amigo chamado Félix, filho de português nascido no Brasil.

Certo dia o seu pai e o amigo Félix colocaram a Jangada no mar e saíram para pescar.

Beirando o litoral chegaram onde hoje chamamos de '' Praia da Ridinha''.

A visitar algumas jovens indígenas sentadas na praia provavelmente da tribo dos potiguaras.

O Félix por curiosidade mesmo contra a vontade do seu amigo remou ir até à praia onde estava aqueles jovens indígenas.

Jovem quando avista uma moça que se chamava Jaci se perdeu em seu negro olhar seus cabelos longos sua pele marrom vermelhada, a jovem indígena Jaci também olhava para aquele rapaz admirada seus cabelos loiros cacheados seus olhos azuis da cor do céu e sua pele branca queimada do sol.

Mesmo sem conseguir se comunicar verbalmente, os dois se comunicaram de alguma forma, talvez pela linguagem do coração.

O jovem Félix meio por gesto falou para Jaci que voltaria ali.

Seu amigo Antônio falou ter cuidado com os homens da tribo, mas o jovem já estava entregue à paixão.

No outro dia pegou a Jangada do seu amigo Antônio. Pediu a Deus que os ventos fossem favoráveis e saiu beirando o litoral até chegar onde chamamos praia do meio.

Lá a Jaci estava à sua espera assim o rapaz fez durante muito tempo encontrava o seu amor a jovem indígena.

Depois de muito tempo os dois jovens foram surpresos pelos homens da tribo.

O jovem correndo rolou a Jangada até o mar.

A jovem não quis ficar sem seu amor, pois sabia que se Félix voltasse ali seria sua morte então nadou até a Jangada e juntos fugiram para vila de Ponta Negra.

Quando as pessoas da vila viram ficaram muito preocupadas, pois ele errou como fala os seus pais por se envolver com uma indígena.

Era perigoso para sua própria vida continuar ali na vila com eles.

Então o jovem pegou algumas coisas que tinha na casa dos seus pais a jovem Jaci pela mão e seguiu para a praia que ficava do outro lado do morro do careca de Ponta Negra era uma área de mata virgem fechada.

Seu amigo Antônio levou para ele uma Jangada para ele poder pescar, o rapaz construiu uma cabana simples de palha para morar com sua amada nada diferente do que a jovem já era acostumada.

O rapaz pescava o peixe da sua produção e vendia seu amigo Antônio, pois ele ia lá pegar.

Muitos anos se passaram e o Félix e a Jaci já tinham 5 filhos. Qual a jovem deu nomes indígenas como os costumes do povo.

O Félix era cristão batizado na igreja católica. A pequena vila tem apenas uma casa de oração e um cruzeiro onde eram realizados os terços e as celebrações de batismo, o seu amigo Antônio era o sacristão da vila.

Então o Félix falou que ele seria seu compadre com sua esposa, padrinhos de alguns dos seus filhos.

Aí já é um problema, nenhuma das crianças têm roupas, as roupas do Félix já estavam em tiras, pois ele vivia como um verdadeiro indígena.

Sua esposa Jaci se vestia como indígena.

Também não era batizada na religião do seu esposo. Aqueles dois eram muito felizes.

O peixe sobrava o Félix vendia ao seu amigo que levava em alimento feijão, arroz, farinha. Sempre sobravam alguns, dinheiro nas mãos do seu amigo Antônio.

Então Antônio falou para o Félix que ele teria que comprar roupa para os seus filhos, para sua esposa e para si mesmo e que ele tinha dinheiro para isso, assim como calçados.

Assim antes de amanhecer o Antônio estava na porta do Félix com uma roupa sua para seu amigo vestir e um sapato, e uma corola nova, pois mandou a sua esposa Cora fazer para o seu amigo.

Em um cavalo para seu amigo e com ele até Natal, na loja de um turco onde se comprava tecido e depois em uma sapataria.

O Félix colocou a roupa que seu amigo Antônio trouxe sem questionar e juntos seguiram para Natal já faz quase 10 anos que aquele rapaz não saía daquela mata fechada e apenas para o mar.

Assim, seguindo por estreitos caminhos para Natal quando já estavam quase chegando, Félix escutou um barulho e ficou assustado com medo dos indígenas lhe pegarem. Seu amigo falou para seguir.

Logo ele viu um batalhão de homens do exército marchando seguindo.

Quando houve uma clarineta tocando!

O jovem Félix entendeu.

Lá vem compadre Félix

Com o cavalo do compadre!

Com a camisa do compadre!

Com as calças do compadre!

Com o sapato do compadre!

Pegar ele para amarrar

pegar ele para amarrar

Pegar ele para amarrar

Porque foi ele o filho do. Português que

roubou Jaci.

A índia filha dos potiguar!

A índia filha dos potiguar!

Então espera aí que eu vá pegar!

Pegar ele para amarrar!

Pegar ele para amarrar!

Pegar ele para amarrar!

Então o capitão na dita hora ordenou para a tropa voltar.

O Félix que entendeu errado não queria esperar.

Então o Félix gritou vocês vão pegar para amarrar o cão.

O Félix deu meia volta no cavalo do compadre e tirou para Ponta Negra em uma carreira só.

O compadre Antônio não viu nem a sua sombra e nem a poeira dos pés do cavalo no caminho. Quando ele chegou o Félix já tirou a roupa vestido as suas estava com muito medo…

Então Antônio perguntou a Félix o que aconteceu. Você não ouviu compadre aqueles homens que iam me pegar até cantaram assim e cantou o que havia entendido. O compadre Antônio não aguentou de tanto rir e o Félix insiste que os homens iriam me pegar a mando dos índios potiguares.

Só sei o quê comprar tecido na loja do turco o Félix não foi.

Então Antônio mediu os pés das crianças e de sua esposa. Comprou os tecidos como costumava comprar para sua senhora fazer roupa-lhe e para os seus filhos.

Encomendou um terno usando a medida do seu próprio corpo.

Dona Cora, esposa de seu Antônio, costura roupa para todas as crianças e para Jaci.

Então todos foram até a vila de Ponta Negra para batizar as crianças e o Félix ainda estava assustado. A Jaci também foi batizada com o nome de Maria Jaci.

A jovem já falava português, ensinada pelo seu amado e após 10 anos está no ali fez amizade com as mulheres da vila.

❖❖❖
Notas de Rodapé

Romance indígena

Apreciadores (1)
Comentários (1)
Postado 21/03/24 07:01

Que história mais linda! Estou realmente impressionada, pois ao ler o começo pensei que seria uma história triste, mas ao ler o final fiquei tão feliz!!

Espero que esse amor entre Félix e Jaci tenha durado a vida inteira!! ❤️