Eternidade
Lucius Claw
Tipo: Lírico
Postado: 20/10/16 10:42
Gênero(s): Poema
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 55seg a 1min
Apreciadores: 3
Comentários: 2
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Palavras: 147
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Livre para todos os públicos
Notas de Cabeçalho

Nesse poema, utilizei a modalidade de rimas cruzadas. Um imortal cita com orgulho sua imortalidade, mas ao fim, vê que até mesmo isso é enfadonho.

Capítulo Único Eternidade

Em uma era antes da própria denominação de tempo

Em uma terra além do céu e inferno

Quando o primeiro caminhante ainda não tinha um intento

Já estávamos a perscrutar o que é ser eterno

Sobrevivemos a guerra e vislumbramos a falsa paz

Teus esforços em evoluir, para nós nada tinham a constituir

Sem que percebessem nossa influência lhe era mordaz

Tu se eximias da própria culpa e a ganância era o seu mal em atribuir

Os seus anos, para nós são como uma brisa ou um tormento

Aprendemos a te apreciar e nos deleitamos na escuridão

Incapaz de nos encontrar, sonha em ressentimento

Seriamos a ti lendas, mitos nessa completa imensidão

Não pense que viver eternamente seja um dom

Não pense que isso torna a existência mais existente

Ter a sua mortalidade para mim seria bom

O não sentido de tudo isso é uma tortura intermitente

❖❖❖
Notas de Rodapé

" Viva ou morra vivendo.

...a escolha é sua"

Apreciadores (3)
Comentários (2)
Postado 20/10/16 10:54

Gostei bastante, parabéns pelo texto Lucas. xD

Realmente, imagine o quão confuso deve ser não ter objetivo, início, fim, idade, objetivos e tudo mais que, apesar de finda, a mortalidade oferece.

Bem-vindo à Academia de Contos, espero que venha a postar muitoa textos e ler tantos outros. ^^

Postado 20/10/16 13:26

Red, obrigado pela crítica! Será com a leituras dos inúmeros bons textos que aqui foram e são postados, que irei aprimorar e me motivar a escrever mais !

Postado 11/11/16 20:30

Dentro desta perspectiva, a eternidade de fato pareceu-me um fardo enfadonho, ao mesmo tempo em que as entidades/seres atemporais lidam com isso de modo um tanto quanto apático e ao mesmo tempo invejosos dos que, diferente deles, se veêm presos no ciclo "natural" das coisas...

Excelente e riquíssimo poema, irmão!

Atenciosamente,

Um ser de escrotidão eterna, Diablair.