Ele bem sabia que ela também pularia, se ele viesse a se perder no mar.
Não mais houvera um só sinal do rapaz.
Ela pôs-se a clamar.
Tentou tudo que pôde, padres, monges, bruxas... Nenhum fora eficaz.
Só tinha uma última coisa a ser feita, nadar até o descolar dos membros, nadar até o dissolver da pele, nadar até o derretimento da calotas polares.
Nadar.
Foi isso mesmo que ela fez, lançou-se ao mar.
Ela alcançou a plenitude ao atingir, desfalecida, o ventre das águas, fez-se sereia adormecida à espera de seu amado que, já havia dissolvido-se neste oceano amargurado.